Prädikation

Prädikation, prédication, predicação, predication, predicación

De um “sujeito” se “enuncia” um “predicado” (p. ex., o martelo é demasiado pesado), aquele é determinado por este. O que é enunciado nesta significação de enunciação não é o predicado, mas “o martelo ele mesmo”. O enunciante, isto é, o determinante reside, ao oposto, no “demasiado pesado”. (…) Toda predicação é o que é, somente como mostração. (…) Os membros da articulação predicativa, sujeito-predicado, surgem no interior da mostração. Não é o determinar que descobre primeiro, mas, como modus da mostração, começa precisamente por restringir de pronto o ver a um o-que-se-mostra como tal — o martelo — a fim de que, pela expressa restrição do olhar, o manifesto se manifeste expressamente em sua expressa determinidade. Relativamente ao que já ficara manifesto — o martelo demasiado pesado — o determinar recua de um passo. A “posição do sujeito” reduz o ente a esse “martelo aí” para, mediante a eliminação dessa limitação, fazer ver o que é manifesto em sua determinidade determinável. Posição-de-sujeito, posição-de-predicado em unidade com o-pôr são inteiramente “apofânticos”, no sentido rigoroso da palavra. (SZ:154-155; STCastilho:437, 439)


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