Haben, posse, possuir, having, possession, to have, ἔχειν, echein
(…) a cada objeto corresponde um determinado modo de acesso, de ater-se nele e de perdê-lo. (Esses últimos, em geral, não são vistos, e muito menos são impostados de modo adequado na problemática. Todavia são precisamente esses nos quais “usualmente” nos movemos, são eles que perfazem o “costume”. Eles devem ganhar um significado principial na problemática a ser desdobrada (faticidade).) Nesses respectivos modos, que devem ser assinalados formalmente como os modos do ter (o perder é um certo como do ter), a cada vez de acordo com o caráter do modo do ter ou do ser-o-que-como do objeto (do “ser”), certos modos de apreensão e determinação cognitivas, os modos da clarificação específica de cada experiência, também desempenham um papel imanente.
Esses modos não são algo acrescentado ou colado, algo que acidental; ao contrário, o modo de ter a cada vez o objeto como ele próprio é uma interpelação do objeto.
Em todo e qualquer ter como tal, de certo modo, “está em questão o objeto (Gegenstand)”. O autêntico ter (Haben) (27) respectivo pode exigir nele mesmo uma fala expressa: pode deparar-se com a tarefa de, no como do ter, trazer expressamente “o discurso”, conduzir o discurso ao o-quê do objeto; essa tarefa é tal que ela própria surge a cada vez a partir de e numa situação do ter de objetos, numa situação de experiência fática do Dasein. (Formulado de forma existenciariamente radical: Origem da pesquisa fenomenológica das categorias!) Essa tarefa de assim interpelar o objeto e de forma determinada trazê-lo-ao-ter, na abordagem e discussão, é a tarefa da definição: Propósito (Vorhabe). (GA61EPG:26-27)
Έχειν is meant in an entirely distinctive sense. One speaks of “having” (Haben) in a double sense: (a) as the happening (Vorkommen) of something, something happens in such and such a way, having this or that determination (Bestimmtheit) — “the table has a crack.” That which is had in this case is happening to a definite being. (b) “having” can mean a direct, explicit concern (Besorgen) about something, having presently what is had, having to do with it. There are fully determinate gradations here. “The tree has blossoms.” This context of having is not strictly identical with the context of being that is brought to expression with “The table has a crack,” “The person has a toothache,” “The person has a case of boredom.” Also, this having is something different when we say, in an ordinary way, that this having and what is had are themselves conscious (bewußt). “The person had the thought of running away.” (GA18MT:60)
VIDE: (Haben->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Haben)