Mas o avião comercial, dis-posto na pista de decolagem, é fora de qualquer dúvida um objeto 1. Com certeza. É possível representar assim essa máquina voadora. Mas, com isso, encobre-se, justamente, o que ela é e a maneira em que ela é o que é. Pois, na pista de decolagem, o avião se des-encobre como dis-ponibilidade 2 à medida que está dis-posto a assegurar a possibilidade 3 de transporte. Para isto tem de estar dis-ponível, isto é, pronto para decolar, em toda a sua constituição e em cada uma de suas partes constituintes. (Aqui seria o lugar para se discutir com Hegel a determinação que ele propõe da máquina [Maschine], enquanto instrumento autônomo, que se basta a si mesmo. Considerada na perspectiva do artesanato, trata-se de uma determinação correta. Contudo, não consegue pensar a máquina a partir da essência da técnica [Wesen der Technik] a que ela pertence. Considerada, como dis-ponibilidade, a máquina não é, absolutamente, autônoma nem se basta a si mesma. Pois tem a sua dis-ponibilidade exclusivamente a partir e pelo dis-por do dis-ponível [Bestellen von Bestellbarem].) [GA7PT]
- ?Gegenstand.[↩]
- ?Bestand[↩]
- ?Möglichkeit[↩]