Vergessenheit

Vergessenheit, oubli, esquecimento, forgottenness

O esquecer (Vergessen) não é a falha e a exclusão de uma memória (Erinnerung), de tal modo que, para além da memória, não haveria nada presente aí, mas ele é um modo próprio positivamente ekstático (ekstatischer) da temporalidade (Zeitlichkeit). A ekstase do esquecimento de algo tem o caráter da desarticulação (Ausrückens) em relação ao ter sido mais próprio (eigensten Gewesensein), e, em verdade, de tal modo que esse desarticular-se-ante… cerra aquilo de que ela desarticula. Na medida em que o esquecimento fecha o ter sido – este é o peculiar daquela ekstase – ele se cerra para si mesmo. O esquecimento tem o elemento característico de que ele se esquece de si. Reside na essência ekstática do esquecimento que ele não se esqueça apenas do esquecido, mas esqueça o esquecimento mesmo. Por isso, surge para o entendimento pré-fenomenológico vulgar o aspecto de que o esquecimento não seria absolutamente nada. O ter se esquecido é um modo elementar da temporalidade, no qual nós somos de início e na maioria das vezes o nosso próprio sido. (GA24MAC:421)


(LÉXICO DE FILOSOFIA->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=esquec)


VIDE: (Vergessenheit->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Vergessenheit)

oubli (ETEM)
forgettenness (BTJS)
olvido del ser

VIDE vergessen

NT: Forget (vergessen), 21, 44, 62, 219, 262, 277, 292, 322, 339, 341-345, 347-348, 350, 354, 369, 388, 391, 406-407, 409-410, 424-425, et passim; Forgottenness (Vergessenheit), 2, 21, 339, 342, 350 (of having-been versus its repetition). See also Remembering; Retrieve; Retaining (BTJS)


Desde os tempos de Platão e Aristóteles a “questão acerca do sentido do ser” “caiu no esquecimento” (SZ, ls). “Esquecimento” é Vergessenheit, de vergessen, “esquecer”. (DH)


Ce mot (oubli) du vocabulaire courant, mot que nous avons rencontré dès la première phrase de l’alinéa 1 du § 1, page (2), veut donc dire une chose très simple et que nous pouvons désormais comprendre : « On ne peut s’interroger sur l’être sans être déjà en rapport avec lui, voire même sans être déjà ‘dans’ lui. » Et s’il faut en sortir, c’est parce que l’oubli est une modification temporelle impropre de l’état émotionnel d’arrière-plan (en l’occurrence de la rétention – cf. seconde section) et qu’à ce titre, le Dasein est toujours déjà en rapport avec l’être. (AS, pages 15-16, partiellement modifiées). (Auxenfants; ETJA:§6)