Por afeto [affectum] entendo as afecções [affectiones] do Corpo pelas quais a potência de agir do próprio Corpo é aumentada ou diminuída, favorecida ou coibida, e simultaneamente as ideias destas afecções. [Espinosa, Ética Parte III, Definições III]
Let’s borrow the definition of the term affect from Deleuze who, in one of his lectures from 1978 on Spinoza’s Ethics (January 24, 1978), declares: Deleuze (Espinosa) – affectio e affectus
Deleuze refers here explicitly to book 3 of the Ethics, which is (…)
Página inicial > Pensadores
Pensadores
Alguns filósofos modernos anteriores e posteriores a Heidegger, referenciados ou não por Heidegger.
-
Malabou (Self) – afecção - autoafecção
29 de junho, por Cardoso de Castro -
Fink (1974) – Estrutura da Obra
29 de junho, por Cardoso de CastroÍndice da obra
-* Representação e imagem. Contribuição à fenomenologia da irrealidade (1930) Introdução 1 Re-presentação e imagem 2 O fato da pré-compreensão dos fenômenos temáticos 3 A tarefa de uma compreensão filosófica 4 A redução fenomenológica 5 A situação da redução 6 A especificidade da análise fenomenológica 7 Posição da meta e esquema da investigação A interpretação intencional-de-ato dos fenômenos temáticos como fio condutor para o esboço da problemática constitutiva Análise provisória das (…) -
Blondel (Être:52-57) – ser, existência e eventuais correlatos
27 de junho, por Cardoso de Castro2° — Il y a bien des manières d’être qui ne sont pas pour cela des êtres. Mais l’emploi du même terme pour des réalités très différentes est une menace perpétuelle [52] de confusions. Aussi a-t-on, d’instinct, tenté d’y échapper en recourant à de multiples vocables, sans parler du simple besoin de varier le discours par des termes moins monotones, comme s’il y avait jamais d’absolues synonymies. Raison de plus pour tirer au clair ces multiples ambiguïtés et pour hiérarchiser l’usage de mots qu’il importe (…)
-
Marion (Soi:98-101) — o anonimato do ego
27 de junho, por Cardoso de CastroO cogito, suposto me apropriar de mim mesmo como um mim mesmo, me expulsa de mim mesmo e me define por este mesmo exílio. Por conseguinte, sou paradoxalmente aquele que em pensando sabe que não é (pertence a) ele mesmo, não conhece sua essência e nunca pode dizer (ele mesmo), rigorosamente, mim mesmo.
tradução do inglês
Um ponto parece assim estabelecido: em nenhum momento Santo Agostinho consegue (nem tenta, como Descartes fará) assegurar o ego de sua existência ou atribuí-lo cogitatio como (…) -
Marion (ED) – contra-método da fenomenologia
27 de junho, por Cardoso de CastroEm todas as ciências — e, portanto, em metafísica — se trata de demonstrar. Demonstrar consiste em fundamentar a aparência para conhecê-la, para reconduzi-la ao fundamento, para conduzi-la à certeza. No entanto, em fenomenologia — quer dizer, ao menos como intenção, no intento de pensar sob um modo não metafísico — se trata de mostrar. Mostar implica deixar que a aparência apareça de tal maneira, que cumpra sua plena aparição, para recebê-la exatamente como se dá.
Javier Bassas Vila
En todas las (…) -
Ferreira da Silva (2009:27-30) – a ideia
26 de junho, por Cardoso de CastroAs Ideias se comportam como uma realidade completa em relação à realidade incompleta do mundo, como algo expressado em relação ao infuso e embrionário, como o infinito em relação ao finito.
Encontramos aqui uma verdadeira doutrina da liberdade e da libertação para a alma oprimida do homem. É a doutrina das Ideias que desempenha essa função desopressiva e arejante, comovendo as muralhas da finitude e dilatando o espaço de nosso exercício espiritual. Essas Ideias, historicamente tão famosas, não devem (…) -
Ricoeur (2000:3-4) – De que há lembrança? De quem é a memória?
22 de junho, por Cardoso de CastroOs gregos tinham dois termos, mneme e anamnesis, para designar, de um lado, a lembrança como aparecendo, passivamente no limite, a ponto de caracterizar sua vinda ao espírito como afecção — pathos —, de outro lado, a lembrança como objeto de uma busca geralmente denominada recordação, recollection.
Alain François
A fenomenologia da memória aqui proposta estrutura-se em torno de duas perguntas: De que há lembrança? De quem é a memória?
Essas duas perguntas são formuladas dentro do espírito da (…) -
Ricoeur (1991:73-78) – O esquema conceitual da ação e a questão quem?
22 de junho, por Cardoso de CastroEsta dissociação entre o o quê? e o quem?, a favor da qual a problemática da ação oscila do lado de uma ontologia anônima do acontecimento, foi por sua vez tornada possível por uma coalizão no sentido contrário entre a pergunta o quê? e a pergunta por quê?
Lucy Moreira Cesar
Na primeira aproximação, a investigação parece promissora quanto à referência da ação a seu agente. Ação e agente pertencem a um mesmo esquema conceitual, que contém noções tais como circunstâncias, intenções, motivos, deliberações, moção (…) -
Ricoeur (1991:11-14) – Si Mesmo
22 de junho, por Cardoso de CastroAtravés do título O si-mesmo como um outro, eu quis designar o ponto de convergência entre as três maiores intenções filosóficas que presidiram à elaboração dos estudos que compõem esta obra.
A primeira intenção é marcar o primado da mediação reflexiva sobre a posição imediata do sujeito tal como ela se exprime na primeira pessoa do singular: "eu penso”, “eu sou”. Esta primeira intenção encontra um apoio na gramática das línguas naturais quando esta permite opor “si” a “eu”. Esse apoio toma formas diferentes (…) -
Agamben (2014:III.1.1) – vida
21 de junho, por Cardoso de CastroConfirmando a falta de tecnicização do conceito “vida” no âmbito médico, os textos de Corpus [Hippocraticum] mostram, com relação àqueles literários e filosóficos, certa indeterminação da oposição zoe/bios.
Selvino Assmann
1.1. Uma genealogia do conceito de zoe deve começar pela constatação — de nenhum modo óbvia, inicialmente — de que na cultura ocidental “vida” não é uma noção médico-científica, mas um conceito filosófico-político. Os 57 tratados de Corpus hippocraticum, que reúnem os textos mais antigos da (…)