Traducción de Diego Tatián, publicada por Alción Editora, Córdoba, Argentina, 1995
¿Qué significa "cuestión del ser"? ¿Frage nach dem Sein? Cuando se dice "ser", esta palabra se comprende de antemano metafísicamente, es decir a partir de la metafísica. Ahora bien, en la metafísica y su tradición ser quiere decir: lo que determina al ente en cuanto ente; la cuestión del ser significa, pues, metafísicamente: cuestión del ente en cuanto ente; dicho de otro modo: cuestión del fundamento del (…)
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Subjekt / Subjektivität / Subjektität / Subjekt-Objekt-Beziehung / Subjektivierung / Gegenstand / Gegen-stand / Objekt / obiectum / Gegenständlichkeit / Gegenstandsbezirke / Objektivierung / Objektiv / Objektivität / Vergegenständlichung
Subjekt / sujeito / sujet / subjetivo / subject / Subjektivität / subjetividade / subjectivité / subjectivity / Subjektität / subjectness / subiectity / Subjekt-Objekt-Beziehung / rapport sujet-objet / relação sujeito-objeto / subject-object-relation / relación-sujeto-objeto / Subjektivierung / subjectivisation / subjetivação / subjetivização / subjectivizing / Gegenstand / Gegen-stand / Objekt / obiectum / objeto / objet / object / Gegenständlichkeit / objectivité / objetividade / objetividad / Gegenstandsbezirke / área objectual / Objektivierung / objectivation / objetivação / Objektiv / Objektivität / objective / objectively / objectivity / Vergegenständlichung / objectivation / objetivação / objectification
Objekt correlacionado com Subjekt; Gegenstand = o lançado contra, contraposto. Gegen-stand refere-se aos entes como o que: lançando-se contra a pura descoberta e tornando-se objeto.
Cette chose rencontrée qui est amenée à tenir debout dans la représentation est l’objet (Gegenstand). [Martineau ]
SUBJEKT E DERIVADOS
Matérias
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GA15: ¿Qué significa "cuestión del ser"?
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro -
Ernildo Stein (2008:180-183) – "eu" (Ich)
9 de junho de 2023, por Cardoso de Castro“No dizer eu, o ser-aí se pronuncia como ser-no-mundo” (SZ:321)
A grande questão que resulta da desconstrução de certos conceitos da Psicanálise, a partir da Antropologia existencial, reside nas transformações que ela impõe ao problema do eu como sujeito. O que significa a pretensão [181] de Heidegger de encontrar uma dimensão ontológica em que a concepção do sujeito e do eu é precedida por uma descrição do fenômeno do mundo? Poderíamos dizer que não é tão importante a afirmação de um (…) -
GA6T2:141-142 – o sujeito
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroPor meio de Descartes e desde Descartes, o homem, o “eu” humano, se torna “sujeito” de maneira predominante. Como o homem assume o papel do único sujeito propriamente dito? Por que esse sujeito humano transpõe-se para o “eu”, de modo que a subjetividade passa a significar o mesmo que egocidade? É a subjetividade que se define pela egocidade ou é, inversamente, a egocidade que se define pela subjetividade?
Casanova
Na medida em que se interpreta a sentença de Protágoras sobre o homem (…) -
Être et temps : § 76. L’origine existentiale de l’enquête historique à partir de l’historialité du Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Que l’enquête historique, comme toute science, soit à chaque fois et facticement « dépendante », en tant que mode d’être du Dasein, de la « conception du monde dominante », il n’est pas besoin d’y insister. Néanmoins, par-delà ce fait, il est nécessaire de s’enquérir de la possibilité (…) -
GA7:42-45 – O real
17 de junho de 2021, por Cardoso de Castro[HEIDEGGER, Martin. Ensaios e Conferências. Tr. Emmanuel Carneiro Leão, Gilvan Fogel e Marcia Schuback. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 42-44]
Carneiro Leão
Para esclarecer o que significa o termo "o real" [das Wirkliche], na frase "a ciência é a teoria do real", vamos nos ater à palavra. O real preenche e cumpre o setor da operação [Bereich des Wirkenden], daquilo que opera. O que significa "operar" [wirken]? […]
"Operar", wirken, significa "fazer", tun. O que significa tun? A palavra (…) -
GA6T2: ESBOZOS PARA LA HISTORIA DEL SER COMO METAFÍSICA (estrutura)
18 de junho de 2016, por Cardoso de CastroESBOZOS PARA LA HISTORIA DEL SER COMO METAFÍSICA (1941) De la historia del ser Para la determinación esencial de la metafísica moderna Objetividad - Trascendencia - Unidad - Ser (Crítica de la razón pura, § 16) Ser - objetividad (voluntad) Ser como objetividad - Ser y pensar - La unidad y lo Hen Objetividad y «reflexión». Reflexión y negatividad Reflexión y representación Reflexión y objeto y subjetividad Lo trascendental Repraesentatio y reflexio Ser - realidad efectiva - voluntad Ser y (…)
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Vallin (EI:61-67) – constituição objetivante e desvelamento da essência objetiva
23 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Se a subjetividade pode descobrir qualquer tipo de sentido ao nível de uma experiência que lhe é dada, este sentido não lhe deve ser estranho; a subjetividade deve, de uma forma ou de outra, participar no movimento espiritual que constitui o sentido enquanto tal. Assim, no empirismo tomista, por exemplo, há que admitir que o "intelecto agente", capaz de extrair do sensível, por uma passagem da potência ao ato, o inteligível que este último contém em potência, participa de algum (…) -
GA66:128-130 – corpo - alma - espírito
1º de agosto de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Meditação. Tr. Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2010, p. 128-130
Quanto mais se considera o ente como efetivamente real, tanto mais eficaz também precisa se tornar o “sujeito”, tanto menos ele ainda pode se manter como “espírito” [Geist], “saber” [Wissen] e conhecimento [Erkenntnis], tanto mais ele precisa se arrogar como cheio de vida [Leben] (“corpo vital” [Leib] e “alma” [Seele]), de modo que um dia a “vida” [Leben] acaba por se equiparar ao ente (…) -
Être et temps : § 4. La primauté ontique de la question de l’être.
5 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La science en général peut être définie le tout d’une connexion de fondation de propositions vraies. Mais cette définition, pas plus qu’elle n’est complète, ne touche le sens propre de la science. Les sciences, en tant que comportements de l’homme, ont le mode d’être de cet étant (homme). (…) -
Derrida (1987:32-36) – Geist
20 de junho de 2023, por Cardoso de CastroDo espírito é um título bem francês, exageradamente francês para fazer ouvir o geistige ou o geistliche do Geist. Mas justamente ouvir-se-á talvez melhor em alemão. Talvez, em todo o caso, sejamos mais corretamente sensíveis à sua germanidade se o deixarmos ressoar em uma língua estrangeira, para pô-lo à prova na tradução, ou antes, se pusermos à prova sua resistência à tradução, e se submetermos nossa língua à mesma prova.
[…]
Há, primeiro, a necessidade de uma explicação essencial, a (…) -
Beaufret (1992:24-26) – aletheia x veritas
19 de junho de 2023, por Cardoso de CastroUma das minhas primeiras questões a Heidegger foi: “Qual foi a dimensão que, na filosofia grega, desempenhava o papel disto que vai ser na filosofia kantiana a abertura do campo transcendental?” (a abertura do campo transcendental que é o olhar lançado sobre as coisas pelo “eu penso”). “Certamente, me dizia Heidegger, que deve mesmo haver algo na filosofia grega que desempenha este papel, que mantém aberto o horizonte; mas este algo não é o olhar lançado sobre as coisas pelo ‘eu penso’, este (…)
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GA14:79-82 – clareira e abertura
28 de maio de 2020, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Martin Heidegger – Conferências e Escritos Filosóficos. Tradução e notas Ernildo Stein. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1999, p. 102-104
Ernildo Stein
Mas o que é que permanece impensado, tanto na questão da Filosofia como em seu método? A dialética especulativa é um modo como a questão da Filosofia chega a aparecer a partir de si mesma para si mesma, tornando-se assim presença. Um tal aparecer acontece necessariamente em uma certa claridade. Somente através dela (…) -
GA6T2:428-432 – de hypokeimenon a subiectum
21 de maio de 2023, por Cardoso de CastroDe acordo com a tradição do começo da metafísica desde Aristóteles, tudo aquilo que é propriamente ente é um hypokeimenon, que se determina no tempo subsequente como subiectum. O pensamento cartesiano distingue o subiectum que o homem é pelo fato de a actualitas desse subiectum possuir a sua essência no actus do cogitare (percipere).
Casanova
Até o começo da modernidade e ainda por seu espaço adentro, o efetivamente real é o ens actu, o atuante a cada vez efetivado em sua constância (…) -
Rosa (Resonance) – sujeito e mundo segundo Merleau-Ponty
24 de maio de 2023, por Cardoso de CastroROSA, Hartmut. Resonance. A Sociology of Our Relationship to the World. Tr. James C. Wagner. London: Polity Press, 2019
Wagner
The world, in turn, can then be conceived as everything that is encountered (or that can be encountered). It manifests as the ultimate horizon within which things can happen and objects can be found, or, borrowing from Hans Blumenberg, as a “metaphor for the whole of experience.” This whole meanwhile turns out to be something both more than and different from (…) -
MacDowell: A razão da inautenticidade da interpretação grega do sentido de ser
12 de abril de 2017, por Cardoso de CastroExtrato de MACDOWELL, João. A Gênese da Ontologia Fundamental de M. Heidegger. São Paulo: Loyola, 1993, p. 161-162.
Capítulo III - A recapitulação da questão do sentido de ser como caminho para as origens da Metafísica
A compreensão grega do ser como estar-aí não oferece, segundo Heidegger, o sentido original de ser. Não se trata, todavia, de uma interpretação infundada ou falsa. Ela corresponde, antes, a um certo modo do ser-no-mundo do homem e do seu compreender ontológico. Se a (…) -
Être et temps : § 75. L’historialité du Dasein et l’histoire du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De prime abord et le plus souvent, le Dasein se comprend à partir de ce qui lui fait encontre dans le monde ambiant et dont il se préoccupe circon-spectivement. Ce comprendre n’est pas une simple prise de connaissance de lui-même, qui se bornerait à accompagner tous les comportements du (…) -
Fédier (2010:153-156) – tempo é a priori sem ser subjetivo
16 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
"No que diz respeito ao a priori, está implícito [entenda-se bem: implícito em todo o pensamento moderno desde Descartes] um princípio: o que é a priori pertence à subjetividade." [GA21:289]
Ora, Heidegger questiona este princípio. Ele pensa: o a priori, aquilo que é anterior a toda a experiência, independente dela, e a condição de possibilidade da experiência, porque é que há-de estar no sujeito, no "eu penso", no nosso pensamento enquanto sujeitos conscientes? A fenomenologia, (…) -
Dastur (2002:70-77) – A morte e o morrer
31 de maio de 2017, por Cardoso de CastroExcertos de F. Dastur, A Morte
Se ninguém pode atenuar ou anular a responsabilidade do outro sobre sua própria morte e não pode, no sentido estrito, morrer pelo outro, isso implica que o morrer não é somente uma determinação extrínseca da existência, um "acidente" da substância "homem", mas, ao contrário, um atributo essencial deste. A relação que o ser humano mantém com o morrer é então constitutiva de seu próprio ser e primeira no que se refere a todas as suas outras determinações. É o (…) -
Nancy (1993:9-11) – identidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Tal é a identidade daquilo a que chamamos, em qualquer sentido possível, um sujeito ou o sujeito — que é, sempre e em última análise, o sujeito filosófico. Esta identidade não é a simples posição abstrata de uma coisa como sendo imediatamente o que é e apenas o que é; antes, actualiza-se como uma apreensão de si mesma pela unidade que eu sou em mim mesmo: um Ego, um núcleo irredutível de auto-constituição. Quem diz "sujeito" pressupõe este Ego auto-constituído, por mais atenuado (…) -
Patocka (1988:257-261) – le monde
11 de junho de 2023, por Cardoso de CastroPATOCKA, Jan. Qu’est-ce que la phénoménologie?. Traduit de l’allemand et du tchèque par Erika Abrams. Grenoble: Jérôme Millon, 1988
Teresa Padilla et alii
Nosotros querríamos además plantear esta pregunta: ¿qué sucedería si la epojé no tuviera que detenerse ante la tesis del sí mismo propio, sino que fuese comprendida de modo por completo universal? En una epojé que procede así yo no dudo, ciertamente, de lo indudable, el cogito que se pone a sí mismo. Yo sólo dejo de servirme de esta (…)
Notas
- Arendt (CH:§18) – identidade e objetividade
- Arendt (RJ:165) – objeto do pensar
- Balibar (2017) – Subjekt em Descartes?
- Beaufret (1992:21-22) – consciência (Bewusstsein)
- Beaufret (1992:22-24) – subjetividade (Subjektivität)
- Blatter: subject-object schema
- Boutot (IFH:32-33) – In-der-Welt-sein - ser-no-mundo
- Boutot (IFH:94-98) – A técnica e a ordenação
- Bret Davis (2007:xxx-xxxi) – being revealed as will
- Caron (2005:13-14) – a questão sobre a origem do si
- Caron (2005:135-136) – desacordo sobre o solo da fenomenologia (Husserl e Heidegger)
- Caron (2005:25-26) – si e eu
- Caron (2005:327-328) – subjectum
- Caron (2005:560-561) – vontade de poder, nova interpretação da essência do sujeito
- Caron (2005:768) – Dasein
- Caron (2005:773-774) – o Dasein
- Caron (2005:778) – Dasein não é o sujeito
- Caron (2005:781) – ser-sempre-meu [Jemeinigkeit] denega a subjetividade
- Caron (2005:782) – a introspecção
- Caron (2005:782) – Jemeinigkeit e senso interno