Extrato da tradução de José Oscar de Almeida Marques
Heidegger oferece-se para pôr um fim à imensurável omissão do pensamento europeu — a saber, não ter levantado a questão sobre a essência do ser humano da única maneira apropriada, que, para ele, é a maneira existencial-ontológica; pelo menos o autor indica sua disposição, por mais provisórias que sejam as inflexões pelas quais a questão vem à tona, de abordá-la finalmente em sua forma correta. Com esses rodeios aparentemente modestos, (…)
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WELT E DERIVADOS
Matérias
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Sloterdijk: Animal e Homem
15 de abril de 2017, por Cardoso de Castro -
Être et temps : § 43. Dasein, mondanéité et réalité
5 de setembro de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
La question du sens de l’être ne devient en général possible que si est quelque chose comme la compréhension de l’être. Au mode d’être de l’étant que nous appelons Dasein appartient la compréhension de l’être. Plus l’explication de cet étant parvenait à s’accomplir adéquatement et (…) -
Être et temps : § 76. L’origine existentiale de l’enquête historique à partir de l’historialité du Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Que l’enquête historique, comme toute science, soit à chaque fois et facticement « dépendante », en tant que mode d’être du Dasein, de la « conception du monde dominante », il n’est pas besoin d’y insister. Néanmoins, par-delà ce fait, il est nécessaire de s’enquérir de la possibilité (…) -
Être et temps : §70. La temporalité de la spatialité propre au Dasein.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Bien que l’expression « temporalité » ne signifie point ce que le discours sur « l’espace et le temps » comprend comme temps, il semble pourtant que la spatialité, elle aussi, constitue une déterminité fondamentale du Dasein, au même titre que la temporalité elle-même. Du coup, l’analyse (…) -
Patocka (2015:C3) – mundo não dado como reunião de coisas
12 de junho de 2023, por Cardoso de Castro1) El mundo no está dado primariamente como una reunión de cosas. No está dado, pues, en el modo de la conciencia que intiende y a la cual se dan los seres individuales y las totalidades que forman. Existe, antes bien, una conciencia más originaria de los todos y del todo más abarcador, omniabarcador: una conciencia del mundo. Es preciso analizar este modo especial de conciencia, así como el origen del correlato de significado que lleva aparejado: sólo así se dilucidará el significado (…)
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GA24:5-7 – Weltanschauung
11 de março de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de HEIDEGGER, Martin. Os problemas fundamentais da fenomenologia. Tr. de Marco Antônio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2012, p. 12-24
Casanova
Em meio à discussão da diferença entre filosofia científica e filosofia como visão de mundo, é conveniente começar pelo conceito que foi por último nomeado, e, em verdade, pelo termo “visão de mundo” (Weltanschauung). Esse termo em alemão não é nenhuma tradução oriunda do grego ou do latim, por exemplo. Não há uma expressão como (…) -
Schérer (1971:65-75) – Une solution phénoménologique du problème de la communication
16 de julho de 2009, por Cardoso de Castro[…] c’est au monde dans sa réalité a-théorique, axiologique, affective, éthique, que Scheler consacre ses recherches.
A bien des égards, l’œuvre de M. Scheler apparaît comme le complément des premières recherches husserliennes d’une phénoménologie des essences. Elle s’inscrit dans la tradition de l’intuitionnisme qui la caractérise. Mais, alors que Husserl a porté son intérêt sur la sphère logique et objective des essences pures, restaurant avant tout la possibilité d’une (…) -
Être et temps : § 18. Tournure et significativité la mondanéité du monde.
10 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’à-portée-de-la-main fait encontre de manière intramondaine. L’être de cet étant - l’être-à-portée-de-la-main - se tient donc dans un certain rapport ontologique au monde et à la mondanéité. Le monde, en tout étant à-portée-de-la-main, est toujours déjà « là ». Le monde est (…) -
GA20:§26 – Mitsein - Mitdasein
18 de junho de 2021, por Cardoso de CastroHEIDEGGER, Martin. Prolegómenos para una Historia del Concepto de Tiempo. Tr. Jaime Aspiunza. Madrid: Alianza Editorial, 2006, p. 296-299
Jaime Aspiunza
En el anterior análisis de la constitución básica del Dasein en cuanto estar-siendo-en-el-mundo el tema era el mundo en cuanto en-qué del Dasein, tomado éste en su sentido concreto de estar-siendo-en. Pero en ese análisis del mundo tampoco resaltábamos todos los fenómenos que allí aparecían. Al explicar el mundo-en-torno del (…) -
Être et temps : § 12. Esquisse préparatoire de l’être-au-monde à partir de l’orientation sur l’être-à… comme tel.
9 de julho de 2011, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Au cours de nos élucidations préparatoires (§9), nous avons déjà discerné un certain nombre de caractères d’être, qui doivent jeter sur la suite de notre recherche une lumière sûre, mais n’obtiendront en même temps leur concrétion structurale que de cette recherche même. [53] Le Dasein (…) -
Haar (2000:87-92) – A relação mundo-terra em Heidegger
5 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroO conflito entre a terra e o mundo é impossível de ser apaziguado. O mundo exige a clarificação das formas, espirituais e materiais: ele quer que tudo seja signo e significante. A terra exige o obscurecimento das formas, o nascimento dos símbolos. É o combate do dia e da noite.
Sem a obra, este combate, sempre mais “velho” do que ela, permanecería latente. O que ela deixa adivinhar sob suas figuras audíveis ou visíveis, sob o percurso de uma melodia, sob o arabesco de um desenho, sob tal (…) -
Ernildo Stein (2012:27-29) – de onde se dá o discurso filosófico?
6 de fevereiro, por Cardoso de CastroEntão qual é a base do discurso filosófico? Se ele se manifesta, perguntaríamos de que lugar? Wittgenstein dirá que são as formas da vida, são os jogos de linguagem. Heidegger dirá que são os modos de ser do ser-aí, que podemos descrever formalmente. A Filosofia tem isso como campo de operação. Wittgenstein vai dizer: “Os limites do meu mundo são os limites da minha linguagem”. Quando, porém, ele usa a palavra “mundo” não é o “mundo físico” que posso esgotar empirica-mente, mas o meu mundo (…)
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Rosa (Resonance) – sujeito e mundo segundo Merleau-Ponty
24 de maio de 2023, por Cardoso de CastroROSA, Hartmut. Resonance. A Sociology of Our Relationship to the World. Tr. James C. Wagner. London: Polity Press, 2019
Wagner
The world, in turn, can then be conceived as everything that is encountered (or that can be encountered). It manifests as the ultimate horizon within which things can happen and objects can be found, or, borrowing from Hans Blumenberg, as a “metaphor for the whole of experience.” This whole meanwhile turns out to be something both more than and different from (…) -
Hartmut Rosa (Resonance) – ressonância sujeito e mundo
24 de maio de 2023, por Cardoso de Castro[ROSA, Hartmut. Resonance. A Sociology of Our Relationship to the World. Tr. James C. Wagner. London: Polity Press, 2019]
[ROSA, Hartmut. Résonance. Une sociologie de la relation au monde. Tr. Sacha Zilberfarb. Paris: Éditions La Découverte, 2018, 2021]
James C. Wagner
The notion, initially developed primarily within the phenomenological tradition, that human beings are first and foremost not creatures capable of language, reason, or sensation, but creatures capable of resonance, (…) -
Être et temps : § 75. L’historialité du Dasein et l’histoire du monde.
17 de julho de 2014, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
De prime abord et le plus souvent, le Dasein se comprend à partir de ce qui lui fait encontre dans le monde ambiant et dont il se préoccupe circon-spectivement. Ce comprendre n’est pas une simple prise de connaissance de lui-même, qui se bornerait à accompagner tous les comportements du (…) -
GA67: Estrutura da Obra
22 de fevereiro de 2017, por Cardoso de CastroTradução brasileira de Marco Antonio Casanova
A SUPERAÇÃO DA METAFÍSICA
1. A Superação da metafísica
2. A Superação da metafísica
3. História do seer e Superação da metafísica
4. A Volatização (Verflüchtigung) do ser
5. A metafísica e o Predomínio do Ente. Impotência e Volatização do Seer
6. "Superação"
7. Para a Configuração do Texto
8. Para a Concepção Correta da Totalidade
9. A Superação da metafísica através do seer
10. A Superação enquanto História do seer
11. (…) -
Nancy (2007:40-42) – "mundo"
21 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Um mundo "visto", um mundo representado, é um mundo dependente do olhar de um sujeito do mundo [sujet du monde]. Um sujeito do mundo (ou seja, também um sujeito da história) não pode, ele próprio, ser/estar no mundo [être dans le monde]. Mesmo sem uma representação religiosa, um tal sujeito, implícito ou explícito, perpetua a posição do Deus criador, organizador e destinatário (se não o endereçado) do mundo.
E, no entanto, notavelmente, não há necessidade de um estudo (…) -
Marion (2004:§4) – o mundo segundo a vaidade
22 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
O mundo só pode ser fenomenalizado entregando-se a mim e fazendo-me seu doado. Não há nada de injusto, tirânico ou odioso no meu lugar ao sol — no sol erótico que me garante ser amado ou odiado: reivindicá-lo é o meu primeiro dever.
Por outro lado, há outra objeção que me pode impedir. Substituir o ego como pensador pelo ego como amado ou odiado poderia de fato enfraquecê-lo, e por duas razões. Em primeiro lugar, porque depende do ego cogitans para se pensar sozinho e, (…) -
Taminiaux (1995b:131-134) – mundo como representação e como vontade
23 de janeiro, por Cardoso de Castrodestaque
Portanto, toda esta ordem que caracteriza o nosso campo de consciência em toda a sua amplitude, quer se trate das percepções empíricas de cada indivíduo, quer das leis e teorias estabelecidas pelas ciências, toda esta ordem que parece fazer do mundo da representação o próprio lugar da verdade, Schopenhauer afirma que não passa de um falso pretexto, uma ilusão, uma máscara que encobre outra coisa. Essa outra coisa é a vontade. Em relação à vontade, todo o campo articulado da (…) -
GA27:§35 – mundo
29 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroPartamos, pois, do conceito cosmológico de mundo dado por Kant. Esse conceito diz respeito à totalidade do ente por si subsistente, à totalidade da natureza em sentido maximamente amplo. Nesse contexto, a totalidade da constituição do ser da natureza é o correlato da experiência finita e, com efeito, da experiência teórico-científica, ou, indo além, do conhecimento físico-matemático. O fato de o questionamento kantiano dirigir-se para um estreitamento do conceito de mundo mostra-se na (…)
Notas
- Arendt (CH:§13) – vida - mundo
- Arendt (CH:§18) – identidade e objetividade
- Arendt (LM:19-20) – ser e aparecer coincidem no mundo
- Barbaras (1991:25-26) – corpo próprio
- Boutot (IFH:32-33) – In-der-Welt-sein - ser-no-mundo
- Boutot (IFH:35-36) – Verstehen - Compreender
- Brague (1988:27-28) – mundo (Welt)
- Brague (1988:28-29) – havia uma noção de mundo entre os gregos?
- Brague (1988:39) – ser-em-o-mundo, sentido do "em"
- Brague (1988:44-46) – somos mundo, jamais aí entramos
- Caron (2005:809-810) – cura - si mesmo - eu - sujeito
- Casanova (2013:102-103) – cotidianidade pelos sentidos dados pelo mundo
- Casanova (2013:103-104) – noção de sentido depende de um ente sem sentido
- Casanova (2021:101-102) – mundo [Welt] e significância [Bedeutsamkeit]
- Casanova (MH2:223-225) – ambiguidade (Zweideutigkeit)
- Courtine (1990:291-292) – a mão que se retira em vorhanden
- Dastur (1998:129-130) – "mundo mundifica" [Welt weltet]
- Dastur (1998:131-132) – historicidade [Geschichtlichkeit]
- Declève (1970:325-327) – Mundo e Natureza
- Ernildo Stein (2012:25-26) – Weltanschaunng e Lebenswelt