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Fenomenologia - ciência. Detalhes. As análises psicológicas anteriores eram de estilo filoniano: há tal e tal coisa em tal e tal ato, há tal e tal coisa em tal e tal ser. Mas como? Wie liegt es drin 8 septembre 1937
Phénoménologie – science. Précisions. Les analyses psychologiques avant elle de style philonien : il y a de cela dans tel acte, il y il y a de ceci dans tel être. Comment ? Wie liegt es drin ? Pas mêm
Responsáveis: João Cardoso de Castro (doutor Bioética - UFRJ) e Murilo Cardoso de Castro (doutor Filosofia - UFRJ)
Matérias mais recentes
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Lévinas (Carnets:1) – anotações
24 de abril, por Cardoso de Castro -
Hermann Schmitz (Nova Fenomenologia) – auto-atribuição
23 de abril, por Cardoso de Castrodestaque
Em minha opinião, uma pessoa é um sujeito consciente com a capacidade de auto-atribuição. A auto-atribuição consiste em tomar algo como sendo ele mesmo (ou ele mesmo como sendo algo). Todos os desempenhos pessoais específicos surgem dessa capacidade: assumir responsabilidade, prestar contas de si mesmo, atribuir a si mesmo um lugar no ambiente de pessoas, coisas e estados de coisas. Assim, a característica única da personalidade parece ser capturada por minha caracterização.
A (…) -
GA54:240-242 — essência da verdade
23 de abril, por Cardoso de CastroWrublevski
A ἀλήθεια é θεά, a deusa. Mas, de fato, somente para os gregos e, mesmo entre eles, apenas para uns poucos de seus pensadores. A verdade – uma deusa para os gregos no sentido grego – certamente.
Mas o que é essência da verdade para nós? – Nós não o sabemos, porque não compreendemos a essência da verdade, nem compreendemos a nós mesmos, e não sabemos quem nós mesmos somos. Talvez essa dupla ignorância sobre a verdade e sobre nós mesmos seja uma única e mesma. Mas já é bom saber (…) -
Kearney (1999:36-39) – possibilidade [Möglichkeit]
29 de março, por Cardoso de Castrodestaque
Heidegger não sugere que a existência humana seja apenas possibilidade. Mais exatamente, descreve-a como atualidade e possibilidade, sublinhando o fato de que a última é local da primeira. Sou um ser-aí que foi "jogado" à existência e que nada pode fazer para alterar este fato. O próprio "significado" (Bedeutung) de ser "jogado" (Geworfenheit) e da minha facticidade (Faktizität) enquanto ser que existe de fato só pode ser interpretado a partir da perspectiva mais fundamental da (…) -
Jocelyn Benoist (2001:45-49) – dar-se (es gibt)
29 de março, por Cardoso de Castrodestaque
O que considero interessante na noção de "dado", tal como é comumente utilizada pelas duas grandes tradições filosóficas do nosso século, é o fato de estar imediatamente aberta à crítica e ao criticismo. Atualmente, está sob ataques violentos, que não são, evidentemente, inteiramente novas. Este é, desde o início, um dos pontos, senão o ponto, criticado na fenomenologia, que, enquanto modo de pensar o "dado", é suspeita de uma certa forma de intuicionismo ingênuo, ou de (…) -
Schuback (1998:52-55) – “eu”
24 de março, por Cardoso de CastroA filosofia moderna descobre com Descartes o seu princípio no momento em que, ao se perguntar pelo “começo”, pelo “primeiro” de todas as coisas, pergunta na referencialidade do para mim. A pergunta pelo primeiro e pela origem enuncia-se, então, da seguinte maneira: o que é o primeiro, a origem, para mim? O novo princípio consiste não apenas nesta referência ao eu, ao sujeito, mas à ligadura que até hoje se nos apresenta como indestrutível desta referencialidade. Por este novo princípio, toda (…)
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McNeill (2006:189-192) – katharsis
23 de março, por Cardoso de Castrodestaque
Se voltarmos agora ao tema da tragédia grega, podemos ver melhor o que significa a katharsis do medo e da piedade. Evidentemente, não pode significar que a tragédia nos purga ou alivia do medo e da pena que já trazemos conosco para a tragédia, pelo menos não na forma particular em que trazemos estas emoções conosco. Embora o processo de katharsis comece, de fato, com estes modos de tonalidade afetiva, como formas fundamentais da nossa sensibilidade ao mundo, eles são precisamente (…) -
Merleau-Ponty (1945/2006:463-467) – subjetividade
21 de março, por Cardoso de CastroRibeiro de Moura
Essas fórmulas podem parecer enigmáticas: se a subjetividade última não se pensa logo que existe, como algum dia ela o faria? Como aquilo que não pensa poderia pôr-se a pensar, e a subjetividade não é reduzida à condição de uma coisa ou de uma força que produz seus efeitos no exterior sem ser capaz de sabê-lo? — Nós não queremos dizer que o Eu primordial se ignora. Se se ignorasse, com efeito ele seria uma coisa, e nada poderia fazer com que em seguida ele se tornasse (…) -
GA71:§202 – a morte
20 de março, por Cardoso de CastroCasanova
Por que é que, na preparação da questão acerca da verdade do ser, pensa-se na essência da morte? (Cf. Ser e tempo.) Porque [192] só o homem tem a morte e morre, de tal modo que ele também se mostra como sendo o único a respectivamente precisar e poder morrer a sua morte.
O homem, porém, tem a morte porque só o homem é apropriado em meio à relação com o ser pelo ser.
O ser, contudo, é, como acontecimento apropriativo, dotado de uma essência marcada pela despedida. Na morte (…) -
GA45:§1 – tonalidade afetiva e filosofia
20 de março, por Cardoso de CastroCasanova
“Questões fundamentais da filosofia” – isso parece implicar que haveria “a filosofia” em si, de cujo domínio seriam extraídas, então, “questões fundamentais”. Mas esse não é nem pode ser o caso. Ao contrário, é só por meio do questionamento das questões fundamentais da filosofia que se determina o que a filosofia é. Na medida em que as coisas se comportam desse modo, somos obrigados a indicar de antemão como a filosofia se nos torna manifesta quando questionamos; isto é, quando (…)
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